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Feel Me

Sou tudo o que escrevo e escrever é o que me move!

Feel Me

Sou tudo o que escrevo e escrever é o que me move!

Qui | 08.11.12

Estás Aqui!

sueamado



Estava ainda a tempo para a reunião, mas os minutos teimavam em correr à mesma velocidade que eu. Deslocara-me a Lisboa de comboio e apanhara o metro onde a Rute me esperava à saída da estação do Rato. Odeio não cumprir horários e assim que me sentei no carro, respirei fundo e relaxei por segundos olhando pela janela tantas outras pessoas de passos apressados, estranhos, corpos sem rosto!

- Podes ficar tranquila que ainda teremos tempo para um café. Estou ansiosa por te ter como colega de trabalho e de casa, isso é que vai ser farrar e tagarelar até altas horas da noite.

Largou-me uma gargalhada sonora e fez-me sorrir perante os momentos que antecipava de puro prazer e partilha. Já somos amigas faz mais de 10 anos e partilhámos sempre tudo nas nossas vidas. Quando o Rui partiu, após as minhas recusas repetidas em o seguir para Londres, foi a Rute que me deu colo e me segurou as mãos enquanto chorava de arrependimento. Deveria tê-lo seguido até aos confins do mundo, mas julguei-me forte e determinada o suficiente para trilhar o meu percurso sozinha, no entanto bastou uma semana para que percebesse que nada voltaria a ser como antes e que tudo deixara de fazer sentido sem a sua presença. Se arrependimento matasse...

Fazemos contas, pesamos medimos, mas esquecemos sempre de ouvir o coração, é na verdade ele quem comanda tudo e se não estiver satisfeito, corrói-nos, mata-nos, seca-nos!

- PÁRA RUTE!!

Gritei tão alto que até eu me assustei. Quase que a fiz provocar um acidente perante o tom desesperado da minha voz. Não me lembro sequer de ter aberto a porta do carro, mas sei que o reconheci na multidão que passava sem rosto. Reconheci-lhe o caminhar, os ombros largos, os cabelos loiros como o sol. Tudo nele era diferente e familiar. Era o homem que já tivera e que sabia hoje amar mais do que a mim mesma.

- RUIIIIII!!

Não sei se algum som chegou sequer a sair da minha boca, mas ele voltou-se, olhou-me, viu-me e um segundo depois estava nos seus braços que me apertaram até me deixar sem ar.

- Desculpa, desculpa meu amor, perdoa-me por favor. Não sei viver sem ti, não quero, preciso de ti, a vida assim...

Calou-me esmagando-me os lábios com os seus. O meu corpo estremeceu e senti as pernas falharem-me. Levantou-me no colo e sorriu-me compreensivo. Ele sabia, sentia e estava aqui, jamais lhe voltaria a recusar-me,  precisava do ar que respirava para que fosse também o meu. Não queria ser mulher pela metade, queria-o a ele, todo, sempre!
Qui | 08.11.12

Estás Aqui!

sueamado



Estava ainda a tempo para a reunião, mas os minutos teimavam em correr à mesma velocidade que eu. Deslocara-me a Lisboa de comboio e apanhara o metro onde a Rute me esperava à saída da estação do Rato. Odeio não cumprir horários e assim que me sentei no carro, respirei fundo e relaxei por segundos olhando pela janela tantas outras pessoas de passos apressados, estranhos, corpos sem rosto!

- Podes ficar tranquila que ainda teremos tempo para um café. Estou ansiosa por te ter como colega de trabalho e de casa, isso é que vai ser farrar e tagarelar até altas horas da noite.

Largou-me uma gargalhada sonora e fez-me sorrir perante os momentos que antecipava de puro prazer e partilha. Já somos amigas faz mais de 10 anos e partilhámos sempre tudo nas nossas vidas. Quando o Rui partiu, após as minhas recusas repetidas em o seguir para Londres, foi a Rute que me deu colo e me segurou as mãos enquanto chorava de arrependimento. Deveria tê-lo seguido até aos confins do mundo, mas julguei-me forte e determinada o suficiente para trilhar o meu percurso sozinha, no entanto bastou uma semana para que percebesse que nada voltaria a ser como antes e que tudo deixara de fazer sentido sem a sua presença. Se arrependimento matasse...

Fazemos contas, pesamos medimos, mas esquecemos sempre de ouvir o coração, é na verdade ele quem comanda tudo e se não estiver satisfeito, corrói-nos, mata-nos, seca-nos!

- PÁRA RUTE!!

Gritei tão alto que até eu me assustei. Quase que a fiz provocar um acidente perante o tom desesperado da minha voz. Não me lembro sequer de ter aberto a porta do carro, mas sei que o reconheci na multidão que passava sem rosto. Reconheci-lhe o caminhar, os ombros largos, os cabelos loiros como o sol. Tudo nele era diferente e familiar. Era o homem que já tivera e que sabia hoje amar mais do que a mim mesma.

- RUIIIIII!!

Não sei se algum som chegou sequer a sair da minha boca, mas ele voltou-se, olhou-me, viu-me e um segundo depois estava nos seus braços que me apertaram até me deixar sem ar.

- Desculpa, desculpa meu amor, perdoa-me por favor. Não sei viver sem ti, não quero, preciso de ti, a vida assim...

Calou-me esmagando-me os lábios com os seus. O meu corpo estremeceu e senti as pernas falharem-me. Levantou-me no colo e sorriu-me compreensivo. Ele sabia, sentia e estava aqui, jamais lhe voltaria a recusar-me,  precisava do ar que respirava para que fosse também o meu. Não queria ser mulher pela metade, queria-o a ele, todo, sempre!
Qua | 07.11.12

Fears...

sueamado



Não sei se será da mudança da estação, ou dos receios em crescendo quanto ao rumo que as nossas vidas vão levar,  mas na realidade o que tenho sentido quase que diáriamente, é uma angústia, um medo atroz de que algo suceda aos meus rebentos. Dou comigo a tremer por dentro e fujo, a custo, do impulso de lhes enviar um sms a perguntar se estão bem.

Ser mãe também deve ter reações químicas, e não me digam que é por falta de ocupação, porque até mesmo em dias em que mal consigo um bocadinho para me "coçar", me sinto assaltar de temores que espero se mantenham tão parvos quanto descabidos.

Venha lá aquele de quem não se deve pronunciar o nome, se bem que agora já são tantos os seus concorrentes, e escolha!
Qua | 07.11.12

Fears...

sueamado



Não sei se será da mudança da estação, ou dos receios em crescendo quanto ao rumo que as nossas vidas vão levar,  mas na realidade o que tenho sentido quase que diáriamente, é uma angústia, um medo atroz de que algo suceda aos meus rebentos. Dou comigo a tremer por dentro e fujo, a custo, do impulso de lhes enviar um sms a perguntar se estão bem.

Ser mãe também deve ter reações químicas, e não me digam que é por falta de ocupação, porque até mesmo em dias em que mal consigo um bocadinho para me "coçar", me sinto assaltar de temores que espero se mantenham tão parvos quanto descabidos.

Venha lá aquele de quem não se deve pronunciar o nome, se bem que agora já são tantos os seus concorrentes, e escolha!
Qua | 07.11.12

Fears...

sueamado



Não sei se será da mudança da estação, ou dos receios em crescendo quanto ao rumo que as nossas vidas vão levar,  mas na realidade o que tenho sentido quase que diáriamente, é uma angústia, um medo atroz de que algo suceda aos meus rebentos. Dou comigo a tremer por dentro e fujo, a custo, do impulso de lhes enviar um sms a perguntar se estão bem.

Ser mãe também deve ter reações químicas, e não me digam que é por falta de ocupação, porque até mesmo em dias em que mal consigo um bocadinho para me "coçar", me sinto assaltar de temores que espero se mantenham tão parvos quanto descabidos.

Venha lá aquele de quem não se deve pronunciar o nome, se bem que agora já são tantos os seus concorrentes, e escolha!
Ter | 06.11.12

Grannys!

sueamado




Se não estamos aqui uns para os outros, não seiexatamente onde irá este mundo chegar!

Cada dia que passa me deparo com a enormevulnerabilidade dos mais velhos, daqueles que já tanto produziram e deram, aosfilhos e ao país, e como agora os deixam num canto, usando e abusando da suaincapacidade de se adaptar a este mundo tão agressivo, onde tudo é necessáriopara ontem.

Recorrem aflitos para que os ajudemosa resolver problemas que lhes criam, e apenas porque se aproveitam das suasfragilidades.

Temos que fazer algo, sensibilizaçõesem massa para que não abram portas a estranhos, não caiam em contos de cada vezmais vigários, operadoras móveis incluídas e possam assim ir vivendo maistranquilamente os dias que e anos que merecem.

Se conseguíssemos vê-los como pais dealguém, sim porque também os temos e não queremos os nossos abusados nemenganados, tudo seria bem mais fácil, mais correto.

Não me escuso na falta de tempo, quena verdade tenho, e estou sempre pronta para cuidar de quem respeito, desejandotambém eu um dia ter quem me ampare e conduza!

Cuidemos dos “nossos” avós!
Ter | 06.11.12

Grannys!

sueamado




Se não estamos aqui uns para os outros, não seiexatamente onde irá este mundo chegar!

Cada dia que passa me deparo com a enormevulnerabilidade dos mais velhos, daqueles que já tanto produziram e deram, aosfilhos e ao país, e como agora os deixam num canto, usando e abusando da suaincapacidade de se adaptar a este mundo tão agressivo, onde tudo é necessáriopara ontem.

Recorrem aflitos para que os ajudemosa resolver problemas que lhes criam, e apenas porque se aproveitam das suasfragilidades.

Temos que fazer algo, sensibilizaçõesem massa para que não abram portas a estranhos, não caiam em contos de cada vezmais vigários, operadoras móveis incluídas e possam assim ir vivendo maistranquilamente os dias que e anos que merecem.

Se conseguíssemos vê-los como pais dealguém, sim porque também os temos e não queremos os nossos abusados nemenganados, tudo seria bem mais fácil, mais correto.

Não me escuso na falta de tempo, quena verdade tenho, e estou sempre pronta para cuidar de quem respeito, desejandotambém eu um dia ter quem me ampare e conduza!

Cuidemos dos “nossos” avós!
Ter | 06.11.12

Grannys!

sueamado




Se não estamos aqui uns para os outros, não seiexatamente onde irá este mundo chegar!

Cada dia que passa me deparo com a enormevulnerabilidade dos mais velhos, daqueles que já tanto produziram e deram, aosfilhos e ao país, e como agora os deixam num canto, usando e abusando da suaincapacidade de se adaptar a este mundo tão agressivo, onde tudo é necessáriopara ontem.

Recorrem aflitos para que os ajudemosa resolver problemas que lhes criam, e apenas porque se aproveitam das suasfragilidades.

Temos que fazer algo, sensibilizaçõesem massa para que não abram portas a estranhos, não caiam em contos de cada vezmais vigários, operadoras móveis incluídas e possam assim ir vivendo maistranquilamente os dias que e anos que merecem.

Se conseguíssemos vê-los como pais dealguém, sim porque também os temos e não queremos os nossos abusados nemenganados, tudo seria bem mais fácil, mais correto.

Não me escuso na falta de tempo, quena verdade tenho, e estou sempre pronta para cuidar de quem respeito, desejandotambém eu um dia ter quem me ampare e conduza!

Cuidemos dos “nossos” avós!
Dom | 04.11.12

White and Red Christmas!

sueamado




Desde que me lembro por pessoa que coordena, decide, fazacontecer, que inicio a época natalícia em Novembro.

Hoje já temos a árvore montada, está branca e vermelha.Linda!!

Mais do antes, Natal terá que ser sinónimo de partilha, denos importarmos com os outros, de estarmos inteiros numa altura que procuroseja de paz, harmonia, dádiva e nada de consumismos exacerbados.
Fico mais lamechas nesta altura, e ainda mais disponível paraquem de mim depende. Cada ano que passa, sinto esta época mais intensamente.

Ohohoh… Christmas is coming!
Dom | 04.11.12

White and Red Christmas!

sueamado




Desde que me lembro por pessoa que coordena, decide, fazacontecer, que inicio a época natalícia em Novembro.

Hoje já temos a árvore montada, está branca e vermelha.Linda!!

Mais do antes, Natal terá que ser sinónimo de partilha, denos importarmos com os outros, de estarmos inteiros numa altura que procuroseja de paz, harmonia, dádiva e nada de consumismos exacerbados.
Fico mais lamechas nesta altura, e ainda mais disponível paraquem de mim depende. Cada ano que passa, sinto esta época mais intensamente.

Ohohoh… Christmas is coming!