Vou começar uma nova sequência de escrita que ficará conhecida, nas etiquetas, por "cartas", as que tanto escrevi antes, quando o papel e a caneta eram os veículos que me levavam a navegar, a ansiar por mundos e por amores, muitos deles correspondidos e outros tantos que apenas sonhei e que nunca deixei que os meus lábios pronunciassem, mas que as cartas, até as que não enviava, asseguravam.
Estou certa de que muitos de vós jamais receberam uma, enquanto que os afortunados da minha geração, ainda guardam, folhas amarelecidas, com imagens, com marcas de lábios, com cheiros que nos levam de volta, ao momento em que as recebemos, e que significou tanto, que mudou alguns rumos, ou que nos fez fugir de muitos outros.
Serão as cartas que não enviei, sobretudo porque na altura não dominava as palavras como o faço agora, e são outras tantas que gostaria de ter recebido e que a acontecer teriam alterado muito do meu futuro. Em algumas pedirei desculpa pela minha incapacidade de ver para além da minha vontade, noutras irei usá-las para derramar as lágrimas que sustive para que ninguém soubesse, para que ninguém opinasse ou me cobrasse o que quer que fosse, até mesmo uma decisão.
Para quem nunca recebeu uma, espero que consiga antecipar o prazer que elas passam, aos que escreviam e para quem se escrevia de volta, um cheirinho de emoções, de sentimentos que apenas as palavras têm o poder de passar.
Vou-vos deixar agora, mas volto à velocidade de uma entrega de correio virtual.
Vou começar uma nova sequência de escrita que ficará conhecida, nas etiquetas, por "cartas", as que tanto escrevi antes, quando o papel e a caneta eram os veículos que me levavam a navegar, a ansiar por mundos e por amores, muitos deles correspondidos e outros tantos que apenas sonhei e que nunca deixei que os meus lábios pronunciassem, mas que as cartas, até as que não enviava, asseguravam.
Estou certa de que muitos de vós jamais receberam uma, enquanto que os afortunados da minha geração, ainda guardam, folhas amarelecidas, com imagens, com marcas de lábios, com cheiros que nos levam de volta, ao momento em que as recebemos, e que significou tanto, que mudou alguns rumos, ou que nos fez fugir de muitos outros.
Serão as cartas que não enviei, sobretudo porque na altura não dominava as palavras como o faço agora, e são outras tantas que gostaria de ter recebido e que a acontecer teriam alterado muito do meu futuro. Em algumas pedirei desculpa pela minha incapacidade de ver para além da minha vontade, noutras irei usá-las para derramar as lágrimas que sustive para que ninguém soubesse, para que ninguém opinasse ou me cobrasse o que quer que fosse, até mesmo uma decisão.
Para quem nunca recebeu uma, espero que consiga antecipar o prazer que elas passam, aos que escreviam e para quem se escrevia de volta, um cheirinho de emoções, de sentimentos que apenas as palavras têm o poder de passar.
Vou-vos deixar agora, mas volto à velocidade de uma entrega de correio virtual.
Vou começar uma nova sequência de escrita que ficará conhecida, nas etiquetas, por "cartas", as que tanto escrevi antes, quando o papel e a caneta eram os veículos que me levavam a navegar, a ansiar por mundos e por amores, muitos deles correspondidos e outros tantos que apenas sonhei e que nunca deixei que os meus lábios pronunciassem, mas que as cartas, até as que não enviava, asseguravam.
Estou certa de que muitos de vós jamais receberam uma, enquanto que os afortunados da minha geração, ainda guardam, folhas amarelecidas, com imagens, com marcas de lábios, com cheiros que nos levam de volta, ao momento em que as recebemos, e que significou tanto, que mudou alguns rumos, ou que nos fez fugir de muitos outros.
Serão as cartas que não enviei, sobretudo porque na altura não dominava as palavras como o faço agora, e são outras tantas que gostaria de ter recebido e que a acontecer teriam alterado muito do meu futuro. Em algumas pedirei desculpa pela minha incapacidade de ver para além da minha vontade, noutras irei usá-las para derramar as lágrimas que sustive para que ninguém soubesse, para que ninguém opinasse ou me cobrasse o que quer que fosse, até mesmo uma decisão.
Para quem nunca recebeu uma, espero que consiga antecipar o prazer que elas passam, aos que escreviam e para quem se escrevia de volta, um cheirinho de emoções, de sentimentos que apenas as palavras têm o poder de passar.
Vou-vos deixar agora, mas volto à velocidade de uma entrega de correio virtual.