Tudo deve vir na medida certa, meio, meio. Alguma razão, embrulhada numa certa dose de emoção, num equilíbrio natural!
Quem o consegue? Quem sabe o que espera da vida e dos outros, quem se conhece, o bastante, para não abdicar de alguns valores, e do muito que conseguiu conquistar.
Vão sempre existir pessoas que apenas existem para nos perturbar, que chegam porque nada lhes corre como planearam, por incoerência ou por falta de carácter, essa análise já não me cabe a mim, mas o certo é que mesmo fazendo número, apenas têm a importância que lhe dermos.
Não precisas de voltar, não tens que te cansar a "gritar-me" as tuas frustrações, porque eu não quero saber do que sabes tu. Não me importa o teu percurso, os teus amores, ou a incapacidade em os manteres, o que me importa, verdadeiramente, é que percebas que não conheces nenhuma mulher como eu, e esse prazer, lamento, nunca o terás.
Não esperes, demasiada emoção, da minha parte, porque a que tenho, cabe apenas nuns quantos, nos que escolho eu, porque sei com quem falo. Não esperes que te dê, o que sozinha, pareces não conseguir, ou que me afaste para que passes. Não esperes ter de mim, simpatia ou apoio, porque não estamos, nem sequer em lados opostos, os nossos lados não têm forma de se tocar, porque somos de mundos diferentes. Não esperes, solidariedade feminina, porque eu conheço as mulheres de M grande, e desse grupo não fazes parte.
Quando, e de cada vez que permites que o teu excesso de emoção se sobreponha à razão, vais apenas arranjar forma de te magoares, mais um pouco. E se queres um conselho, um que seja realmente válido, e gratuito, posso-te dizer que o amor não se pedincha, não se impões, nem se negoceia, ou acontece, ou simplesmente, não.
Ok! Eu vou-te dar um desconto, não tens mais, pronto, eu compreendo!
Não adianta perguntares, tentares que os outros visualizem, ou sequer que se ponham nos teus sapatos, porque no final, e depois de muito pensares e analisares, a resolução será sempre tua.
Quem é que decide se o caminho que te surgiu é o certo? Quem é que decide se o amor que sentes, basta para que sejas realmente feliz? Quem é que decide se o que te bateu, bem dentro de ti, mudará o que estavas a construir?
Não te iludas com o presente embrulhado num papel brilhante, é que para chegares a ele, terás que o abrir, descartando, rápidamente o invólucro, e depois só fica a contar o que lá estiver dentro. Não te iludas com promessas que nunca viste serem cumpridas, nem com palavras doces. Não te iludas com a lentidão na resolução do que é importante, se precisam de tempo para te escolher, então ainda não sabem que és tu.
Ninguém deveria precisar de forçar ninguém, assim como ninguém deveria ter que convencer alguém, a gostar, de nós e a pensar em nós no futuro.
NADA acontece por acaso. TUDO chega na hora certa, para te testar e aos outros e resistirá quem estiver preparado, todos os outros saltarão fora.
Se soubermos olhar para os obstáculos como possibilidades de melhoria, certamente que nos manteremos firmes e determinados, não cedendo aos primeiros abanões. Se soubermos quem somos e o esperamos dos outros, sem tirar nenhuma vírgula, então decidir tornar-se-á natural.
Eu SEI quem sou, SEI o que tenho, para dar, e sobretudo, SEI, o que não preciso.
Vou ter que decidir, mais uma vez. Vou ter que cuidar, de mim, mais uma vez. Vou ter que te deixar ir, mais uma vez.
Algumas coisas serão sempre mais do mesmo, nada a declarar!
Quem consegue pôr, para trás das costas, as "inverdades", os caminhos obscuros, as tentativas de terem outra pessoa e depois, depois de não ter resultado, então voltarem à base, ao que conhecem, e a nós, a pessoa que sabem que até gosta, delas?
Quem consegue ter abertura de espírito para aceitar que foi usada, mesmo se não o planearam? Quem encaixa as voltas ao contrário, outros corpos, outros toques, palavras que se trocaram, e nas quais nunca fomos incluídos? Quem guarda, na gaveta, definitivamente, o que até pode voltar, ensombrando o que se construiu, mesmo que jurem, a pés juntos, que não, que nunca terá forma de acontecer?
Bolas, que esta doeu, mesmo, e a verdade é que nem sei o que fazer com o que acabei de saber, com tudo o que me "vomitaram", rápidamente, talvez com medo de se esquecerem de alguma coisa, de me deixarem dúvidas, de não me conseguirem convencer que NUNCA fui eu, que JAMAIS cheguei a estar no sítio que acreditava, que NADA do que toquei, me pertenceu. NUNCA fui eu porque NUNCA me quiseram da mesma forma, porque não foram capazes de olhar para mim, e ver-me...
Pronto, vou precisar de tirar algum tempo, só para mim, para saber ler, nas entrelinhas, para me munir de tudo o que ainda me irá fazer multa falta, nas noites que se avizinham frias, vazias, com imagens que não gostava de construir. Pronto, não poderia ter sido, só preciso de o aceitar e de te deixar ir, para onde deves mesmo querer estar. Pronto, foi desta, já não há mais nada que possa fazer, porque sobrou muito pouco.
Ninguém gosta de ser enganado tendo que recordar cada palavra ouvida, passando a duvidar, de TUDO, dos timbres que se julgava conhecer, e dos momentos que pareciam pertencer-nos. Ver desmoronar as esperanças, tendo que apanhar os pedaços, mas não conseguindo juntar, sequer, os maiores, porque se estilhaçaram, numa explosão que acompanhou o som estridente, e a voz que quase nos rasgou a alma...
Sussurra-lhe quantas palavras forem precisas para que o coração dele bata mais forte, falando-lhe de tudo o que sentes, o quanto acabaste a amá-lo e de que forma o sol e a lua passaram a nascer nos seus olhos, iluminado os teus logo de seguida.
Diz-lhe, sem medos, o que representa para ti, pensa menos, debita bem mais, e no final, no final logo se verá. Diz-lhe que te muda até o acordar, fazendo com que tudo o que terás que enfrentar, seja mais suave. Diz-lhe que é ele, que sempre foi, e que acreditares tornou tudo muito mais fácil. Diz-lhe que todas as tuas palavras são com ele e por ele. Diz-lhe que os teus sorrisos são mais bonitos e genuínos porque a sua imagem nunca te abandona, nem nas coisas mais pequenas, nem nos assuntos que aparentemente não o envolvem.
O teu receio, de que se tornasse apenas mais um homem, igual a todos os outros, não se revelou, talvez pela forma como o passaste a amar, talvez porque tenhas percebido, finalmente, que tinhas encontrado alguém, a pessoa certa.
A sensação de parar de procurar, a tranquilidade que nos envolve quando percebemos, os olhares que falam mais do que qualquer palavra, os toques que nos acordam de um sono demasiado longo e que nos arrepiam até ao mais íntimo de nós. Estar vivo é isto, por isso diz-lhe, tudo o que te faz sentir, não tenhas medo, e acredita que lhe farás muito bem. A sensação de que não estamos sós, aqui, e que temos a metade que tornará a outra mais completa, deixa-nos a sentir mais, a desejar melhor, e a sonhar mais alto.
Diz-lhe, o que te faz sentir. Não te negues a emoção que fica de cada vez que nos abrimos para quem entrou, para ficar. Diz-lhe, se não o fizeste antes, porque pouco mais do que isso importa. Diz-lhe e depois conta-me, só a mim, como ficaram os dois!
Quantos de nós não estivemos, já, em relações completamente tóxicas, daquelas que nos sufocam e deixam pouca margem para sermos apenas nós?
O que gostamos, o que construímos, os nossos talentos, tudo deve ser mantido a uma distância segura, não permitindo que nos misturemos no outro, dando-lhe um poder que mais tarde será difícil de recuperar.
Somos duas pessoas, não me canso de referir. Podemos até ter interesses comuns, mas nunca um deverá absorver o outro, mesmo que use o amor como desculpa.
Estar, ou ficar numa relação, apenas pelo que idealizámos, tendo, exactamente, o oposto, não pode fazer bem, apenas nos sufoca e mata aos poucos, e são tantas as pessoas que conheço que já há muito deixaram de andar pelo mundo dos vivos...
Estarmos numa relação que é, controlada, literalmente, por um dos elementos, por norma usando como desculpa o bem de ambos, é mais comum do que se imagina e as saídas são, por norma, bem mais complicadas de resolver. Quando entregamos a nossa felicidade nas mãos de quem nem de si sabe cuidar, usando um egoísmo que vai crescendo, como cresce o apetite de um gigante, só podemos ter mais do mesmo, sendo tao infelizes quanto fizemos por ser, porque é de nós que dependem as decisões mais importantes, e porque ninguém sabe, mesmo, o que queremos e precisamos, como nós.
Relações tóxicas, ódios camuflados, amores que nunca existiram, porque quem não tem não sabe dar. Relações que se vão tornando tóxicas à nossa vista e com o nosso consentimento, provocam mais depressões e mágoas que qualquer outra catástrofe pessoal.
Mantermos o controlo da nossa vida, sermos nós os decisores, aceitando ou recusando o que nos chega, mas parando de abdicar da tão afamada liberdade pela qual tanto esperámos, será o sinal da nossa maturidade, e sem ela não existimos, apenas dependemos.
Não te deixes entristecer apenas pelo hoje, até porque muito provávelmente estás apenas a receber o que tanto te esforçaste por ter!
Se estás só, por estares sozinho, para onde foram todos os que tinhas? Se estás só, rodeado de muitos, que decisões erradas andaste a tomar? Se estás só, porque a pessoa certa não se encontra por perto, porque que continuas à espera?
Nós somos, a soma de todas as nossas decisões, e mais cedo ou mais tarde, as dores virão, os arrependimentos suceder-se-ão, e o futuro ficará tão distante que nem as luzes que abundam nesta época serão capazes de nos iluminar. Nós podemos, em todos os momentos, escolher o melhor, sendo o nosso melhor amigo, cuidando de nos cuidar, e nunca nos permitindo distrair, com o "barulho" dos outros, e com o muito que sempre opinam, sobre a nossa vida.
Para ti que estás só, talvez ainda vás a tempo de repensar decisões erradas, talvez ainda consigas, de alguma forma, reverter o braço cruel do tempo, aquele que se torna demasiado pesado quando te forçam a parar e a pensar. Quando o bulício sossega, quando a noite cai, e quando as ruas ficam desertas, apenas te terás a ti mesmo se mais ninguém tiver sobrado, e é aí que se torna difícil suportares-te.
Se estás só esta noite, certamente que já o estavas nas outras, mas tinhas escolhido não ver, impedindo-te de sentir, adiando o que um dia não serás capaz de manter longe, e sofrendo com o sofrimento que te causas. Se estás só esta noite, muda o rumo que tomaste e decide tomar a decisão que adiaste até acabares neste lugar, apenas tu. Se estás só esta noite, estende a mão e recebe a que se estender de volta, mas fá-lo hoje, fá-lo agora, e acredita que se quiseres mudar, conseguirás mesmo fazê-lo.
Não esperes receber o que nunca estás disposto a dar, não durante cerca de mais de 360 dias. Os milagres até poderão acontecer, mesmo quando a esperança já estiver enfraquecida, mas se contares com eles, e apenas com eles, certamente que nem o Natal, o tal dia dos homens de boa vontade, chegará para repôr tudo o resto!
Todos os dias do ano são dias importantes, para te dares, a ti, inteiro e para pedires aos outros de igual forma. Todos os dias, alguém precisa de te ouvir, de ter o teu conforto, de sentir um cuidado, mesmo que pequeno, mas constante. Todos os dias choramos e rimos, sofremos de dores mais ou menos intensas e temos vitórias que por vezes ninguém reconhece. Todos os dias amamos e somos amados, ou tão simplesmente desejamos um amor que nunca irá chegar.
Não te foques nos dias que o calendário assinala, foca-te nas pessoas, nas emoções e no quanto te tornarás mais rico com cada uma. Não guardas para "amanhã"o "desculpa", ou o "amo-te". Não te recuses e aos outros as explicações, ou o "NÃO" que as deixará continuar a viver. Não esperes, que, de repente, do nada, ou pior ainda, em apenas um dia, que todos assinalam, empunhando bandeiras com cores dissimuladas, te venham dizer o quanto és importante e como realmente fazes falta. Não te impeças de caminhar na direcção do outro, oferecendo-lhe o abraço que vos beneficiará a ambos, apenas porque ainda não chegou o Natal.
O Natal é a capacidade de te multiplicares, aumentando-o para todos os restantes dias do ano, naqueles em que tudo o resto continuará a acontecer, e em que os que têm "fome", até de calor humano, ainda precisarão mais. O Natal será, continuares, e não apenas fazeres. O Natal é, lembrares-te dos que nunca poderás esquecer, todos os 365 dias de mais um ano, porque depois de mais um, virão outros e se não os olhares com a importância que realmente têm, poderás bem não ter, nem no Natal, o que fará com que a vida valha a pena ser vivida.
É dentro de um espírito que alguns vivem, apenas no Natal, que "te" ofereço, SEMPRE, o que sou capaz de dar. As palavras que vêm de mim, como as sinto, e que carregam os sentimentos que pretendo que cheguem até a "ti", quando estás mais frágil, quando choras, quando dás gargalhadas sonoras, quando amas e odeias. Eu, estou SEMPRE aqui, porque eu importo todos os dias do ano, e porque "tu" és quem me importa, todos os dias do ano.
Desejo-te, porque só assim faz sentido, paz para hoje, mas tudo o resto para amanhã!
Acordar contigo foi natural, tranquilo, mesmo depois de uma noite bem agitada, onde estivemos quase sempre acordados, tocando-nos para nos certificarmos que eramos mesmo nós, ali, juntos, em abraços que não quisemos despegar, com beijos que nos colavam as bocas sequiosas, com os corpos incapazes de se satisfazerem, mas satisfeitos com cada carícia.
Acordar contigo bem que podia ser sempre assim. Eu e tu, sem horários, esperando pelo cair de cada noite, e empurrando as manhãs para que nasçam bem mais tarde, permitindo-nos o tempo que nos recusámos antes.
O que mais se pode desejar de quem desejamos do nosso lado? O que se pode esperar quando as esperas terminam, e o que é nosso chega, como se não pudesse ter sido de outra forma? Para onde acabaram a ir os dias onde não éramos nós?
Não me importa o que tinha, quero saber do que tenho, agora, quero saber de ti, do que és para mim, e de tudo o que me consegues proporcionar, começando pelas noites das quais sei que irei acordar, contigo. Não me importa quem estava antes, nem para mim, e muito menos para ti, porque o que importa afinal acabou por vir, e ficou.
Nunca sentimos falta, verdadeiramente, de algo, até que o deixemos de ter, isso já eu sei, mas também passei a saber que só poderia valorizar o que fosse meu, quando o sentisse, assim, com uma entrega que me deixasse inteira, a saber que ou era desta forma, ou jamais poderia voltar a ser.
Hoje acordar contigo foi assim, mais um dia de todos os que já são nossos e nos quais acordamos, ambos, com um sorriso que nunca ninguém será capaz de perceber. Hoje, acordar contigo foi apenas para nos certificarmos, mais uma vez, que todos os restantes dias terão que passar a ser nossos.
Acordar contigo foi natural, tranquilo, mesmo depois de uma noite bem agitada, onde estivemos quase sempre acordados, tocando-nos para nos certificarmos que eramos mesmo nós, ali, juntos, em abraços que não quisemos despegar, com beijos que nos colavam as bocas sequiosas, com os corpos incapazes de se satisfazerem, mas satisfeitos com cada carícia.
Acordar contigo bem que podia ser sempre assim. Eu e tu, sem horários, esperando pelo cair de cada noite, e empurrando as manhãs para que nasçam bem mais tarde, permitindo-nos o tempo que nos recusámos antes.
O que mais se pode desejar de quem desejamos do nosso lado? O que se pode esperar quando as esperas terminam, e o que é nosso chega, como se não pudesse ter sido de outra forma? Para onde acabaram a ir os dias onde não éramos nós?
Não me importa o que tinha, quero saber do que tenho, agora, quero saber de ti, do que és para mim, e de tudo o que me consegues proporcionar, começando pelas noites das quais sei que irei acordar, contigo. Não me importa quem estava antes, nem para mim, e muito menos para ti, porque o que importa afinal acabou por vir, e ficou.
Nunca sentimos falta, verdadeiramente, de algo, até que o deixemos de ter, isso já eu sei, mas também passei a saber que só poderia valorizar o que fosse meu, quando o sentisse, assim, com uma entrega que me deixasse inteira, a saber que ou era desta forma, ou jamais poderia voltar a ser.
Hoje acordar contigo foi assim, mais um dia de todos os que já são nossos e nos quais acordamos, ambos, com um sorriso que nunca ninguém será capaz de perceber. Hoje, acordar contigo foi apenas para nos certificarmos, mais uma vez, que todos os restantes dias terão que passar a ser nossos.
Acordar contigo foi natural, tranquilo, mesmo depois de uma noite bem agitada, onde estivemos quase sempre acordados, tocando-nos para nos certificarmos que eramos mesmo nós, ali, juntos, em abraços que não quisemos despegar, com beijos que nos colavam as bocas sequiosas, com os corpos incapazes de se satisfazerem, mas satisfeitos com cada carícia.
Acordar contigo bem que podia ser sempre assim. Eu e tu, sem horários, esperando pelo cair de cada noite, e empurrando as manhãs para que nasçam bem mais tarde, permitindo-nos o tempo que nos recusámos antes.
O que mais se pode desejar de quem desejamos do nosso lado? O que se pode esperar quando as esperas terminam, e o que é nosso chega, como se não pudesse ter sido de outra forma? Para onde acabaram a ir os dias onde não éramos nós?
Não me importa o que tinha, quero saber do que tenho, agora, quero saber de ti, do que és para mim, e de tudo o que me consegues proporcionar, começando pelas noites das quais sei que irei acordar, contigo. Não me importa quem estava antes, nem para mim, e muito menos para ti, porque o que importa afinal acabou por vir, e ficou.
Nunca sentimos falta, verdadeiramente, de algo, até que o deixemos de ter, isso já eu sei, mas também passei a saber que só poderia valorizar o que fosse meu, quando o sentisse, assim, com uma entrega que me deixasse inteira, a saber que ou era desta forma, ou jamais poderia voltar a ser.
Hoje acordar contigo foi assim, mais um dia de todos os que já são nossos e nos quais acordamos, ambos, com um sorriso que nunca ninguém será capaz de perceber. Hoje, acordar contigo foi apenas para nos certificarmos, mais uma vez, que todos os restantes dias terão que passar a ser nossos.