Quem sou, neste momento da minha vida, já me deixa poucas dúvidas, mesmo que duvidar faça parte de um ser inquieto como eu. Quem sou, de cada vez que novos desafios se avizinham, nunca cessa de me surpreender, mesmo que entenda saber, à partida, o que farei e como. Quem sou, quando o homem que desejei chega, sou eu mesma, em cada palavra, toque e olhar, porque só sei ser assim.
Confesso que por vezes sinto um medo gelado, de mim, porque o meu sofrimento nunca se agudiza, não o bastante, para que me mate por dentro. Morro em pedaços pequenos, mas apenas para voltar a viver, no minuto seguinte, porque é de viver que gosto e é na vida que encontro o que me deixa mais capaz de continuar.
Quem sou, para os outros, dificilmente será quem reconheço. Eu sei que dou o que posso, apenas quando entendo poder fazê-lo, e que me recolho, demasiadas vezes, para me desnudar apenas comigo. Isto de sermos transparentes, e passíveis de leituras esclarecidas, deixa-nos com uma liberdade condicionada que nos enfraquece cada músculo que queremos duro, e pronto para as batalhas.
Quem sou depois de já ter sido tanto, permite-me sorrir até quando chorar seria mais fácil. Quemsou, depois de "ti", já não é, nem poderia ser, a mesma de lá atrás, porque contigo veio bem mais do que esperava. Quem sou, hoje, terá que melhorar amanhã, porque no final de cada dia, estarei eu mesma, por aqui, na vida que vou escolhendo, e com quem necessitará, sempre, de mim.
Quem sou, neste momento da minha vida, já me deixa poucas dúvidas, mesmo que duvidar faça parte de um ser inquieto como eu. Quem sou, de cada vez que novos desafios se avizinham, nunca cessa de me surpreender, mesmo que entenda saber, à partida, o que farei e como. Quem sou, quando o homem que desejei chega, sou eu mesma, em cada palavra, toque e olhar, porque só sei ser assim.
Confesso que por vezes sinto um medo gelado, de mim, porque o meu sofrimento nunca se agudiza, não o bastante, para que me mate por dentro. Morro em pedaços pequenos, mas apenas para voltar a viver, no minuto seguinte, porque é de viver que gosto e é na vida que encontro o que me deixa mais capaz de continuar.
Quem sou, para os outros, dificilmente será quem reconheço. Eu sei que dou o que posso, apenas quando entendo poder fazê-lo, e que me recolho, demasiadas vezes, para me desnudar apenas comigo. Isto de sermos transparentes, e passíveis de leituras esclarecidas, deixa-nos com uma liberdade condicionada que nos enfraquece cada músculo que queremos duro, e pronto para as batalhas.
Quem sou depois de já ter sido tanto, permite-me sorrir até quando chorar seria mais fácil. Quemsou, depois de "ti", já não é, nem poderia ser, a mesma de lá atrás, porque contigo veio bem mais do que esperava. Quem sou, hoje, terá que melhorar amanhã, porque no final de cada dia, estarei eu mesma, por aqui, na vida que vou escolhendo, e com quem necessitará, sempre, de mim.
Quem sou, neste momento da minha vida, já me deixa poucas dúvidas, mesmo que duvidar faça parte de um ser inquieto como eu. Quem sou, de cada vez que novos desafios se avizinham, nunca cessa de me surpreender, mesmo que entenda saber, à partida, o que farei e como. Quem sou, quando o homem que desejei chega, sou eu mesma, em cada palavra, toque e olhar, porque só sei ser assim.
Confesso que por vezes sinto um medo gelado, de mim, porque o meu sofrimento nunca se agudiza, não o bastante, para que me mate por dentro. Morro em pedaços pequenos, mas apenas para voltar a viver, no minuto seguinte, porque é de viver que gosto e é na vida que encontro o que me deixa mais capaz de continuar.
Quem sou, para os outros, dificilmente será quem reconheço. Eu sei que dou o que posso, apenas quando entendo poder fazê-lo, e que me recolho, demasiadas vezes, para me desnudar apenas comigo. Isto de sermos transparentes, e passíveis de leituras esclarecidas, deixa-nos com uma liberdade condicionada que nos enfraquece cada músculo que queremos duro, e pronto para as batalhas.
Quem sou depois de já ter sido tanto, permite-me sorrir até quando chorar seria mais fácil. Quemsou, depois de "ti", já não é, nem poderia ser, a mesma de lá atrás, porque contigo veio bem mais do que esperava. Quem sou, hoje, terá que melhorar amanhã, porque no final de cada dia, estarei eu mesma, por aqui, na vida que vou escolhendo, e com quem necessitará, sempre, de mim.
Ninguém, mesmo ninguém, consegue encher cada pedaço de todos os pedaços que tanto me custaram juntar. Ninguém sabe, em todos os momentos, o que sinto, o que penso e desejo para além dos meus desejos, aqueles que até incluem alguém. Ninguém me impede de sentir que estou apenas eu neste mundo e lugar e que terei que ser eu, por mim e comigo o tempo todo.
Onde quer que vá, por onde me deixe ir, estarei EU. Onde escolher caminhar, vendo o chão que terá que o continuar a ser, porque serei eu a caminhar, nele.
Será que sabe bem poder desligar? Será que ainda terei nesta vida uma outra vida que me saiba cuidar? Será que conseguirei que me ouçam sem falarem, sem carregarem o que já carrego há muito? Será que ainda chegarás a tempo?
Ninguém sabe, tal como não saberei por vezes o que me ensombra e até onde consigo ir quando me forço mesmo a ir. Ninguém entende, não ainda, talvez porque não o saiba permitir, o que me dói quando sinto dor, o que me magoa quando deambulo descalça no chão que não é o meu e o que me mata por dentro de cada vez que falho entender quem não se entende, quem apenas anda e caminha devagar, numa falta de pressa que impede de ir, de chegar e de ter.
Quando será que alguém me fará mudar de ideias e onde estará esse ninguém pelo qual ainda espero?
Ninguém, mesmo ninguém, consegue encher cada pedaço de todos os pedaços que tanto me custaram juntar. Ninguém sabe, em todos os momentos, o que sinto, o que penso e desejo para além dos meus desejos, aqueles que até incluêm alguém. Ninguém me impede de sentir que estou apenas eu, neste mundo e lugar, e que terei que ser eu, por mim e comigo, o tempo todo.
Onde quer que eu vá, por onde me deixe ir, estarei EU. Onde escolher caminhar, vendo o chão que terá que o continuar a ser, porque serei eu a caminhar, nele. Será que sabe bem poder desligar? Será que ainda terei, nesta vida, uma outra vida que me saiba cuidar? Será que conseguirei que me ouçam, sem falarem, sem carregarem o que já carrego, eu, há muito? Será que TU ainda chegarás a tempo? Ninguém sabe, tal como não saberei eu, por vezes, o que me ensombra, e até onde consigo ir quando me forço, mesmo, a ir. Ninguém entende, não ainda, talvez porque não o saiba permitir, o que me dói quando sinto dor, o que me magoa quando deambulo, "descalça" no chão que não é o meu, e o que me mata por dentro, de cada vez que falho entender quem não se entende, quem apenas anda, e caminha, devagar, numa falta de pressa que impede de ir, de chegar e de ter.
Quando será que alguém me fará mudar de ideias, e onde está esse ninguém pelo qual ainda espero?
Ninguém, mesmo ninguém, consegue encher cada pedaço de todos os pedaços que tanto me custaram juntar. Ninguém sabe, em todos os momentos, o que sinto, o que penso e desejo para além dos meus desejos, aqueles que até incluêm alguém. Ninguém me impede de sentir que estou apenas eu, neste mundo e lugar, e que terei que ser eu, por mim e comigo, o tempo todo.
Onde quer que eu vá, por onde me deixe ir, estarei EU. Onde escolher caminhar, vendo o chão que terá que o continuar a ser, porque serei eu a caminhar, nele. Será que sabe bem poder desligar? Será que ainda terei, nesta vida, uma outra vida que me saiba cuidar? Será que conseguirei que me ouçam, sem falarem, sem carregarem o que já carrego, eu, há muito? Será que TU ainda chegarás a tempo? Ninguém sabe, tal como não saberei eu, por vezes, o que me ensombra, e até onde consigo ir quando me forço, mesmo, a ir. Ninguém entende, não ainda, talvez porque não o saiba permitir, o que me dói quando sinto dor, o que me magoa quando deambulo, "descalça" no chão que não é o meu, e o que me mata por dentro, de cada vez que falho entender quem não se entende, quem apenas anda, e caminha, devagar, numa falta de pressa que impede de ir, de chegar e de ter.
Quando será que alguém me fará mudar de ideias, e onde está esse ninguém pelo qual ainda espero?
Já não me dizes boa noite. Já não sei a quem te agarras nas noites que prolongávamos para que o nosso tempo, aquele que parecíamos precisar, sempre e cada vez mais, não passasse. Já não sei a quem beijas quando beijar-me parecia encher-te e preencher-te.
Não sei onde estás agora, agora que preciso tanto de ti. Não sei para onde vão tantas lágrimas, as minhas que embrulho na almofada que já não cheira a ti. Não sei se existe alguém neste mundo que sirva para mim e que me dê, tal como tu e os teus sorrisos um boa noite que traga para os dias o que me manteria. Não sei se sabes a falta que me fazes, sobretudo de noite quando me dizias - "boa noite meu amor".
Nunca viste de que forma desabei. Nunca sentiste o que senti realmente quando te ouvi dizer que não era eu, não ainda. Nunca soubeste o que apagaste e como me tiraste o chão que percorria por ti e contigo. Nunca saberás, não enquanto eu souber carregar a força que me carrega, como apagaste a minha chama e me deixaste a morrer.
Onde quer que estejas e a quem quer que digas boa noite, estarei ainda por aqui, apanhada na tristeza com a qual me alimento do que deixei de ter, a pensar em todas as noites que alimentam as minhas. Para onde quer que o teu rio corra, o meu oceano não terá forma de saber se vem de ti, se está com a mesma força,e se carrega as mesmas águas.
Boa noite meu amor, sou eu, apenas eu, que pareço não saber como deixar de precisar de ti quem te diz baixinho a vontade que manterei de te manter ainda aqui.
Já não me dizes boa noite. Já não sei a quem te agarras, nas noites que prolongávamos, nós, para que o nosso tempo, aquele que parecíamos precisar, sempre e cada vez mais, não passasse. Já não sei a quem beijas, quando beijar-me parecia encher-te e preencher-te.
Não sei onde estás agora, agora que preciso, tanto, de ti. Não sei para onde vão tantas lágrimas, as minhas, que embrulho na almofada que já não cheira a ti. Não sei se existe alguém, neste mundo, que sirva para mim e que me dê, tal como tu, e os teus sorrisos, um boa noite, que traga para os dias o que me manteria. Não sei, se sabes tu, a falta que me fazes, sobretudo de noite quando me dizias - "boa noite meu amor".
Nunca viste de que forma desabei. Nunca sentiste o que eu senti, realmente, quando te ouvi dizer que não era eu, não ainda. Nunca soubeste, o que apagaste, e como me tiraste o chão que percorria por ti e contigo. Nunca saberás, não enquanto eu souber carregar a força que me carrega, como apagaste a minha chama e me deixaste a morrer.
Onde quer que estejas, e a quem quer que digas boa noite, eu estarei, ainda, por aqui, apanhada na tristeza com a qual me alimento do que deixei de ter, a pensar em todas as noites que alimentam as minhas. Para onde quer que o teu rio corra, o meu oceano não terá forma de saber se vem de ti, se está com a mesma força, e se carrega as mesmas águas.
Boa noite meu amor, sou eu, apenas eu, que pareço não saber como deixar de precisar de ti quem te diz, baixinho, sussurrando a vontade que manterei de te manter, ainda aqui.
Já não me dizes boa noite. Já não sei a quem te agarras, nas noites que prolongávamos, nós, para que o nosso tempo, aquele que parecíamos precisar, sempre e cada vez mais, não passasse. Já não sei a quem beijas, quando beijar-me parecia encher-te e preencher-te.
Não sei onde estás agora, agora que preciso, tanto, de ti. Não sei para onde vão tantas lágrimas, as minhas, que embrulho na almofada que já não cheira a ti. Não sei se existe alguém, neste mundo, que sirva para mim e que me dê, tal como tu, e os teus sorrisos, um boa noite, que traga para os dias o que me manteria. Não sei, se sabes tu, a falta que me fazes, sobretudo de noite quando me dizias - "boa noite meu amor".
Nunca viste de que forma desabei. Nunca sentiste o que eu senti, realmente, quando te ouvi dizer que não era eu, não ainda. Nunca soubeste, o que apagaste, e como me tiraste o chão que percorria por ti e contigo. Nunca saberás, não enquanto eu souber carregar a força que me carrega, como apagaste a minha chama e me deixaste a morrer.
Onde quer que estejas, e a quem quer que digas boa noite, eu estarei, ainda, por aqui, apanhada na tristeza com a qual me alimento do que deixei de ter, a pensar em todas as noites que alimentam as minhas. Para onde quer que o teu rio corra, o meu oceano não terá forma de saber se vem de ti, se está com a mesma força, e se carrega as mesmas águas.
Boa noite meu amor, sou eu, apenas eu, que pareço não saber como deixar de precisar de ti quem te diz, baixinho, sussurrando a vontade que manterei de te manter, ainda aqui.
Jáalguma vez amaste muito, demasiado, sem retorno e com mais dor e desalento associado, do que com sabores que nos permitem mesmo saborear? Já te fizeram sentir o pior dos seres, quando e enquanto sentias ter encontrado quem precisavas? Já te impediram de dormir e de sonhar sonhos que a alma reproduz de cada vez que o coração ama?
Todos nós, em algum ponto das nossas vidas achamos ter chegado até ao "tal", reconhecendo-o, mesmo que em primeiro lugar. Todos nós já fomos amados e não correspondemos, não quisemos ver o óbvio e apenas continuámos em frente à espera do próximo, na esquina seguinte. Todos nós já estivemos onde era suposto, achando que amávamos e éramos amados na proporção certa. Játodos nós procurámos pelas palavras que nunca chegaram.
Já alguma vez amaste demasiado? Sim, já. Já amei alguém, TANTO que fiquei sem saber usar as palavras certas, e por vezes até me permiti usar as erradas, dizendo o que nos magoou a ambos. Já tive, vezes de mais, necessidade de ser a estrela, a única e de embelezar o centro, não pelo que aparento, não decididamente, nem sequer pelo meu exterior, mas por tudo que acabo a desejar da outra metade de mim. Já percebi que todos, sem excepção, têm importância e merecem um lugar diferente dos outros, porque será apenas o seu. Já percebi que o mundo é um lugar ENORME, no qual cabemos TODOS e podemos, TODOS ter aquilo para o qual fomos feitos. Já aprendi a aplaudir mais e a abraçar quem só me poderá abraçar de volta, cuidando-me porque cuido e ouvindo-me porque sei escutar.
Já alguma vez amaste demasiado e não foste amada de igual forma? Sem qualquer dúvida, mas não gostei do sabor!