Quando abres mão de quem te quis como sempre desejaste, em alturas como esta, em que todos parecem festejar alguma coisa, tu festejas as mágoas que te começam a corroer, sem parar!
As saudades apertam, sobretudonestas datas, se deixaste palavras por usar, acções por explicar e outros beijos, dentro de todos os que conseguiste dar, mas que ficaram a faltar. As saudades, de quem te fazia acordar pronto e adormecer tranquilo, apertam, mas apenas porque estamos numa altura em que todas as outras, as que deixaste arrastar, te cobram a cobardia e a ousadia de achares que voltarias, de alguma forma, a ter o que tiveste antes. Ela era o brilho no olhar que todos conseguiam ver. Ela era cada um dos risos que vinham em catadupa, enquanto rias sem saber do quê. Ela era a tua esperança num futuro menos cinzento, cheio de um vai vem infinito, mas que te manteria vivo. Ela era o corpo que o teu reconhecia e que se encaixava, sem qualquer esforço, mesmo que tivesses que te esforçar por não a deixares de satisfazer. Ela era a bebida que escolhias com todo o requinte e que te aquecia por dentro, adoçando-te a boca com que a cobririas. Ela era a que te dizia o que te custava ouvir, mas que assim mesmo sabias ser a verdade e por isso a aceitavas. Ela era quem tinhas, mas não tens mais...
As saudades só existem porque representam o que perdemos e as perdas são assim, duras de suportar, não importa quanto tempo passe. As saudades apertam, sobretudo nestas datas, porque a solidão e a visão de um mundo a fingir te afligem ainda mais. As saudades apertam quando era real e genuíno o amor que te dispensavam e assim mesmo recusaste vê-lo. As saudades apertam para quem irá continuar a ter saudades de tudo e é assim que te sentes hoje. É assim que te continuas a lembrar de mim. É assim que percebes o que já perdeste. É assim que passas a saber, porque o sabor amargo se apodera de ti, que depois de abrires mão da felicidade, poderás nunca mais voltar a ser feliz.
Lamento se estejas a sentir saudades de mim, mas isso apenas significa que me perdeste...
Quando abres mão de quem te quis como sempre desejaste, em alturas como esta, em que todos parecem festejar alguma coisa, tu festejas as mágoas que te começam a corroer, sem parar!
As saudades apertam, sobretudonestas datas, se deixaste palavras por usar, acções por explicar e outros beijos, dentro de todos os que conseguiste dar, mas que ficaram a faltar. As saudades, de quem te fazia acordar pronto e adormecer tranquilo, apertam, mas apenas porque estamos numa altura em que todas as outras, as que deixaste arrastar, te cobram a cobardia e a ousadia de achares que voltarias, de alguma forma, a ter o que tiveste antes. Ela era o brilho no olhar que todos conseguiam ver. Ela era cada um dos risos que vinham em catadupa, enquanto rias sem saber do quê. Ela era a tua esperança num futuro menos cinzento, cheio de um vai vem infinito, mas que te manteria vivo. Ela era o corpo que o teu reconhecia e que se encaixava, sem qualquer esforço, mesmo que tivesses que te esforçar por não a deixares de satisfazer. Ela era a bebida que escolhias com todo o requinte e que te aquecia por dentro, adoçando-te a boca com que a cobririas. Ela era a que te dizia o que te custava ouvir, mas que assim mesmo sabias ser a verdade e por isso a aceitavas. Ela era quem tinhas, mas não tens mais...
As saudades só existem porque representam o que perdemos e as perdas são assim, duras de suportar, não importa quanto tempo passe. As saudades apertam, sobretudo nestas datas, porque a solidão e a visão de um mundo a fingir te afligem ainda mais. As saudades apertam quando era real e genuíno o amor que te dispensavam e assim mesmo recusaste vê-lo. As saudades apertam para quem irá continuar a ter saudades de tudo e é assim que te sentes hoje. É assim que te continuas a lembrar de mim. É assim que percebes o que já perdeste. É assim que passas a saber, porque o sabor amargo se apodera de ti, que depois de abrires mão da felicidade, poderás nunca mais voltar a ser feliz.
Lamento se estejas a sentir saudades de mim, mas isso apenas significa que me perdeste...
O melhor do ano que termina é o que está logo ali, na esquina de mais uma porção de vida por viver. Melhor do que sonhá-lo, é saber que vai mesmo acontecer, e que agora falta apenas mais um dia para que o que queríamos iniciar, se inicie mesmo. O melhor de todos os dias que tivémos e que até sabíamos quantos seriam, foi perceber que nos seria dada mais uma oportunidade. Melhor do que todos os votos e desejos de reinícios, é finalmente poder reiniciar.
Será que sabes que o melhor ainda está para vir? Eu sei que só pode, e que só assim fará sentido continuar. O melhor de mim e do que andei a semear, está já ali, bem mais perto da mão que estiquei para o poder tocar. O melhor do que aprendi está prontinho para ser ensinado, a quem quiser aprender. O melhor de cada um dos planos que planeei, é saber que já, já, estarão aqui...
O melhor de mim, ano após ano, és tu, e tu e ainda tu, aqueles que me esforço por tornar grandes, generosos e de visão ampla, porque me pertencem e porque são minha responsabilidade. O melhor de mim é dado de forma genuína, mas cuidado com o pior também, porque cresço tanto, que me transformo no gigante Adamastor, mas não permaneço apenas entre dois oceanos, percorro-os a todos, indo e vindo, à velocidade que precisar para contornar cada obstáculo. O melhor de mim são os sorrisos que sempre coloco em cada canto dos lábios que serão beijados, hoje e no ano que se avizinha, pela boca certa, a que se encaixa, perfeita, na minha. O melhor de mim é continuar a acreditar que depois de mais um ano, mais um me será reservado, para que seja o que não tive tempo, sim, tempo, porque apenas ele me impedirá de chegar onde já me vi antes, e porque quando chegar, todos os outros anos se tornarão tão suaves quanto é o passar dos meus dedos pelas teclas já quase sem letras, mas que uso sem olhar, porque sei exactamente as que preciso de usar.
Será que sabes que o melhor ainda está para vir? Espero que sim, é que ele, o Ano Novo, vai chegar, mesmo que não estejas pronto!
O melhor do ano que termina é o que está logo ali, na esquina de mais uma porção de vida por viver. Melhor do que sonhá-lo, é saber que vai mesmo acontecer, e que agora falta apenas mais um dia para que o que queríamos iniciar, se inicie mesmo. O melhor de todos os dias que tivémos e que até sabíamos quantos seriam, foi perceber que nos seria dada mais uma oportunidade. Melhor do que todos os votos e desejos de reinícios, é finalmente poder reiniciar.
Será que sabes que o melhor ainda está para vir? Eu sei que só pode, e que só assim fará sentido continuar. O melhor de mim e do que andei a semear, está já ali, bem mais perto da mão que estiquei para o poder tocar. O melhor do que aprendi está prontinho para ser ensinado, a quem quiser aprender. O melhor de cada um dos planos que planeei, é saber que já, já, estarão aqui...
O melhor de mim, ano após ano, és tu, e tu e ainda tu, aqueles que me esforço por tornar grandes, generosos e de visão ampla, porque me pertencem e porque são minha responsabilidade. O melhor de mim é dado de forma genuína, mas cuidado com o pior também, porque cresço tanto, que me transformo no gigante Adamastor, mas não permaneço apenas entre dois oceanos, percorro-os a todos, indo e vindo, à velocidade que precisar para contornar cada obstáculo. O melhor de mim são os sorrisos que sempre coloco em cada canto dos lábios que serão beijados, hoje e no ano que se avizinha, pela boca certa, a que se encaixa, perfeita, na minha. O melhor de mim é continuar a acreditar que depois de mais um ano, mais um me será reservado, para que seja o que não tive tempo, sim, tempo, porque apenas ele me impedirá de chegar onde já me vi antes, e porque quando chegar, todos os outros anos se tornarão tão suaves quanto é o passar dos meus dedos pelas teclas já quase sem letras, mas que uso sem olhar, porque sei exactamente as que preciso de usar.
Será que sabes que o melhor ainda está para vir? Espero que sim, é que ele, o Ano Novo, vai chegar, mesmo que não estejas pronto!
Se estás aqui. Se o teu olhar não se move, não se levanta e não brilha, então ele não é a tua pessoa certa. Se já o entendeste, não te atrases, não permitas que te roube as cores com que te vestias antes.
Como pode alguém deixar-te assim, sem partes de ti e sem que te esforces para as recuperares? Como foi que embarcaste nesta viagem, se as chances de te perderes eram bem maiores do que qualquer amor que uses como desculpa? Como permitiste que não te desse nem sequer metade, quando te esforçavas pelo tudo que tens?
Se estás aqui e não em casa, não nos braços de quem te amaria, como eu, e te faria a mulher mais feliz deste e de outros mundos, então vais ter que te parar. Se estás aqui, comigo, a ver-te vazia e sem que nada possa fazer ou acrescentar, então estás errada e precisas de te mudar.
Gostava de te poder dizer o contrário do que já sabes, mas certamente que não o faria, porque para mim e desde que te conheço, sei que és tão importante quanto o ar que partilho. Gostava que levantasses os olhos e me visses, quem sabe não deixarias que te abraçasse e levasse qualquer das dores de que padeces agora. Gostava tanto de te poder levar para casa. Gostava que conseguisses amar-me como te amo já. Gostava de tanto, mas só posso ficar aqui, envolto no teu silêncio e quem sabe a espera não termina, para mim...
Se estás aqui. Se o teu olhar não se move, não se levanta e não brilha, então ele não é a tua pessoa certa. Se já o entendeste, não te atrases, não permitas que te roube as cores com que te vestias antes.
Como pode alguém deixar-te assim, sem partes de ti e sem que te esforces para as recuperares? Como foi que embarcaste nesta viagem, se as chances de te perderes eram bem maiores do que qualquer amor que uses como desculpa? Como permitiste que não te desse nem sequer metade, quando te esforçavas pelo tudo que tens?
Se estás aqui e não em casa, não nos braços de quem te amaria, como eu, e te faria a mulher mais feliz deste e de outros mundos, então vais ter que te parar. Se estás aqui, comigo, a ver-te vazia e sem que nada possa fazer ou acrescentar, então estás errada e precisas de te mudar.
Gostava de te poder dizer o contrário do que já sabes, mas certamente que não o faria, porque para mim e desde que te conheço, sei que és tão importante quanto o ar que partilho. Gostava que levantasses os olhos e me visses, quem sabe não deixarias que te abraçasse e levasse qualquer das dores de que padeces agora. Gostava tanto de te poder levar para casa. Gostava que conseguisses amar-me como te amo já. Gostava de tanto, mas só posso ficar aqui, envolto no teu silêncio e quem sabe a espera não termina, para mim...
Quando escolhes não escolher nada. Quando decides que decidir te dará demasiado trabalho. Quando não ligas porque ligando terias que falar de ti. Quando te enganas, sempre e de cada vez que te tentas convencer da mentira, a que manténs viva para não teres que mudar, uma vírgula, ao que já conheces, acabas por pagar um preço demasiado alto, mas ainda assim finges não perceber.
Não sei quem terás enganado mais. Não sei, e muito provavelmente, nunca saberei, em quem pensas quando, finalmente, paras para pensar. Não sei o que te dão as noites, as que tens sozinho porque acompanhado terias que dar mais de ti e ainda não sabes como o fazer. Não sei se és um tontoou apenas um louco incurável. Não sei com quem falas e se falas de ti, mesmo de ti, com tudo o que sentes e sabes que tens. Não sei como acordas, mas arrisco dizer que o sabor é quase sempre amargo.
Alguém te magoou, por norma é assim que acontece, mas não serás o único, o que te distinguirá será a forma de te curares. Alguém te arrancou os sonhos que construíste, sozinho, porque se o tivesses feito a dois, não estarias aqui, agora, sem saber o que ser e fazer. Alguém te enganou enquanto te enganavas a ti mesmo, porque não ver o óbvio não te poderá desculpar. Alguém te quebrou as defesas e passaste a querer atacar quem chegasse, mesmo que para te fazer bem. Alguém pagou por tudo do que padeces. Não sei se és tonto, ou louco, por desperdiçares um amor como o meu. Não sei do que tiveste medo, porque antes de mim não havia nada que te enchesse ou preenchesse. Não sei porque receaste ver-me por dentro, ou talvez até saiba, porque quem tem a alma cheia não aceita luzes de pouca intensidade. Não sei porque vieste até mim se não estavas pronto...
Quando escolhes não escolher nada. Quando decides que decidir te dará demasiado trabalho. Quando não ligas porque ligando terias que falar de ti. Quando te enganas, sempre e de cada vez que te tentas convencer da mentira, a que manténs viva para não teres que mudar, uma vírgula, ao que já conheces, acabas por pagar um preço demasiado alto, mas ainda assim finges não perceber.
Não sei quem terás enganado mais. Não sei, e muito provavelmente, nunca saberei, em quem pensas quando, finalmente, paras para pensar. Não sei o que te dão as noites, as que tens sozinho porque acompanhado terias que dar mais de ti e ainda não sabes como o fazer. Não sei se és um tontoou apenas um louco incurável. Não sei com quem falas e se falas de ti, mesmo de ti, com tudo o que sentes e sabes que tens. Não sei como acordas, mas arrisco dizer que o sabor é quase sempre amargo.
Alguém te magoou, por norma é assim que acontece, mas não serás o único, o que te distinguirá será a forma de te curares. Alguém te arrancou os sonhos que construíste, sozinho, porque se o tivesses feito a dois, não estarias aqui, agora, sem saber o que ser e fazer. Alguém te enganou enquanto te enganavas a ti mesmo, porque não ver o óbvio não te poderá desculpar. Alguém te quebrou as defesas e passaste a querer atacar quem chegasse, mesmo que para te fazer bem. Alguém pagou por tudo do que padeces. Não sei se és tonto, ou louco, por desperdiçares um amor como o meu. Não sei do que tiveste medo, porque antes de mim não havia nada que te enchesse ou preenchesse. Não sei porque receaste ver-me por dentro, ou talvez até saiba, porque quem tem a alma cheia não aceita luzes de pouca intensidade. Não sei porque vieste até mim se não estavas pronto...
Quando escolhes não escolher nada. Quando decides que decidir te dará demasiado trabalho. Quando não ligas porque ligando terias que falar de ti. Quando te enganas, sempre e de cada vez que te tentas convencer da mentira, a que manténs viva para não teres que mudar, uma vírgula, ao que já conheces, acabas por pagar um preço demasiado alto, mas ainda assim finges não perceber.
Não sei quem terás enganado mais. Não sei, e muito provavelmente, nunca saberei, em quem pensas quando, finalmente, paras para pensar. Não sei o que te dão as noites, as que tens sozinho porque acompanhado terias que dar mais de ti e ainda não sabes como o fazer. Não sei se és um tontoou apenas um louco incurável. Não sei com quem falas e se falas de ti, mesmo de ti, com tudo o que sentes e sabes que tens. Não sei como acordas, mas arrisco dizer que o sabor é quase sempre amargo.
Alguém te magoou, por norma é assim que acontece, mas não serás o único, o que te distinguirá será a forma de te curares. Alguém te arrancou os sonhos que construíste, sozinho, porque se o tivesses feito a dois, não estarias aqui, agora, sem saber o que ser e fazer. Alguém te enganou enquanto te enganavas a ti mesmo, porque não ver o óbvio não te poderá desculpar. Alguém te quebrou as defesas e passaste a querer atacar quem chegasse, mesmo que para te fazer bem. Alguém pagou por tudo do que padeces. Não sei se és tonto, ou louco, por desperdiçares um amor como o meu. Não sei do que tiveste medo, porque antes de mim não havia nada que te enchesse ou preenchesse. Não sei porque receaste ver-me por dentro, ou talvez até saiba, porque quem tem a alma cheia não aceita luzes de pouca intensidade. Não sei porque vieste até mim se não estavas pronto...
O dia em que deixaria de te sentir de cada vez que ligas, teria que chegar. O dia em que nada do ontem me interessa para o hoje, onde estou, eu, comigo e sem nada de ti, porque nada restou, acabou de se instalar. O dia em que nada do que dizes faz sentido ou me importa, porque aparentemente o teu discurso desgastou-se, tal como tu mesmo quando percebeste que eu te daria trabalho, é este, é agora...
Não importa se fui uma tonta apaixonada e se me deixei levar pelo que parecias oferecer. Nem sequer importa se me desiludi, porque apenas contabilizo os dias em que me encheste e preencheste de certezas, desejos e vontades que não via satisfeitas há muito. O que temos é o que conseguimos carregar e eu carreguei-te todo, à minha maneira, sonhando com o que poderias realmente ser. O que conquistamos é a capacidade de desmultiplicarmos a razão, porque por vezes ela apenas atrapalha, mesmo que nunca nos engane. O que guardamos, para sempre, é tudo o que nos permitimos sentir, sabendo, como o sei, que me dei inteira, real e eu mesma.
O dia de te tirar de mim chegou, finalmente, mas gostei da viagem. Adorei os toques e preservarei as palavras, essas foram muitas, tantas que certamente as voltarei a ouvir de uma outra boca que não a tua, mas que saberá o que fazer com a minha!