Onde te escondes quando tudo o resto se abriu demasiado, e te roubou cada momento, os mesmos que te desnudam e impedem de ser outra qualquer?
Precisamos de ter quem nos proteja do que aparentemente nos magoa. Precisamos de precisar de tudo e de todos, mas queremos, certamente que a maioria de nós, encontrar modelos que nos deixem no comando do que teremos que comandar.
Já me restam poucos espaços nos quais me mantenha apenas eu. Já não encontro, quase nunca, minutos, ou sequer segundos nos quais possa simplesmente desabar, fraquejar e deixar-me ir. Já não me reconheço quando conheço, mesmo, e por dentro, os que até me são próximos. Já não choro como antes, até porque se o fizesse, certamente não conseguiria parar. Já não me escondo, não adiantaria e só serviria para que me procurassem.
Não sei de ti. Não encontro explicações para o que falhas explicar, mas não me esforço por entender, já não. Não me escondo de ti, não quero nem preciso, porque não és tu, deixaste de ser!
Somos o fruto das nossas escolhas, até das que adiamos. Somos os lugares por onde passamos e cada uma das pessoas que nos marcam, mesmo que a ferro em brasa. Somos inteiros quando decidimos afastar o que nos subtrai, sobretudo paz, e demasiado pequenos quando nos arrastamos, impedidos de caminhar por caminhos seguros. Somos tão importantes, quanto a importância que nos dermos, e é por isso mesmo que convém saber até onde seremos capazes de ir.
Alguns finais são suficientemente libertadores para nos permitirem recomeçar, e a cada recomeço renovamos a energia que nos roubaram, tal como o sono e a sanidade. Finais que sabem a recomeços porque nos demos a importância que merecíamos, sentindo que tudo se torna tão incrivelmente fácil e natural, que até deixamos de nos lembrar do que padecíamos. Finais indolores, porque ninguém consegue sofrer para sempre, não com a intensidade com que amou e desejou ser amado. Finais que não terminam com o que importa e que nos remetem para o que deveria ter estado sempre presente.
Já não receio a solidão, nem o sofá todo para mim. Aprendi a escolher, a reconhecer e a viver, livre, tranquila e sem os pesos que não conseguiria carregar. Sei agora, mais do que ontem, que desistir do que não me faz bem acabará por valer por tudo o que eventualmente sonhei e trabalhei para ter, mas não fui capaz de concretizar. Já não me perco do caminho que tracei antes de ser apenas eu, porque será ele a trazer-me de volta ao que valerá a pena. Já não sorrio, nem choro, nem lamento nada do que terminou, porque a verdade é que mesmo tendo quase arriscado amputar-me para sempre, já nem sequer me lembro por que razão demorei tanto tempo a entender...
Somos o fruto das nossas escolhas, até das que adiamos. Somos os lugares por onde passamos e cada uma das pessoas que nos marcam, mesmo que a ferro em brasa. Somos inteiros quando decidimos afastar o que nos subtrai, sobretudo paz, e demasiado pequenos quando nos arrastamos, impedidos de caminhar por caminhos seguros. Somos tão importantes, quanto a importância que nos dermos, e é por isso mesmo que convém saber até onde seremos capazes de ir.
Alguns finais são suficientemente libertadores para nos permitirem recomeçar, e a cada recomeço renovamos a energia que nos roubaram, tal como o sono e a sanidade. Finais que sabem a recomeços porque nos demos a importância que merecíamos, sentindo que tudo se torna tão incrivelmente fácil e natural, que até deixamos de nos lembrar do que padecíamos. Finais indolores, porque ninguém consegue sofrer para sempre, não com a intensidade com que amou e desejou ser amado. Finais que não terminam com o que importa e que nos remetem para o que deveria ter estado sempre presente.
Já não receio a solidão, nem o sofá todo para mim. Aprendi a escolher, a reconhecer e a viver, livre, tranquila e sem os pesos que não conseguiria carregar. Sei agora, mais do que ontem, que desistir do que não me faz bem acabará por valer por tudo o que eventualmente sonhei e trabalhei para ter, mas não fui capaz de concretizar. Já não me perco do caminho que tracei antes de ser apenas eu, porque será ele a trazer-me de volta ao que valerá a pena. Já não sorrio, nem choro, nem lamento nada do que terminou, porque a verdade é que mesmo tendo quase arriscado amputar-me para sempre, já nem sequer me lembro por que razão demorei tanto tempo a entender...
Somos o fruto das nossas escolhas, até das que adiamos. Somos os lugares por onde passamos e cada uma das pessoas que nos marcam, mesmo que a ferro em brasa. Somos inteiros quando decidimos afastar o que nos subtrai, sobretudo paz, e demasiado pequenos quando nos arrastamos, impedidos de caminhar por caminhos seguros. Somos tão importantes, quanto a importância que nos dermos, e é por isso mesmo que convém saber até onde seremos capazes de ir.
Alguns finais são suficientemente libertadores para nos permitirem recomeçar, e a cada recomeço renovamos a energia que nos roubaram, tal como o sono e a sanidade. Finais que sabem a recomeços porque nos demos a importância que merecíamos, sentindo que tudo se torna tão incrivelmente fácil e natural, que até deixamos de nos lembrar do que padecíamos. Finais indolores, porque ninguém consegue sofrer para sempre, não com a intensidade com que amou e desejou ser amado. Finais que não terminam com o que importa e que nos remetem para o que deveria ter estado sempre presente.
Já não receio a solidão, nem o sofá todo para mim. Aprendi a escolher, a reconhecer e a viver, livre, tranquila e sem os pesos que não conseguiria carregar. Sei agora, mais do que ontem, que desistir do que não me faz bem acabará por valer por tudo o que eventualmente sonhei e trabalhei para ter, mas não fui capaz de concretizar. Já não me perco do caminho que tracei antes de ser apenas eu, porque será ele a trazer-me de volta ao que valerá a pena. Já não sorrio, nem choro, nem lamento nada do que terminou, porque a verdade é que mesmo tendo quase arriscado amputar-me para sempre, já nem sequer me lembro por que razão demorei tanto tempo a entender...
Não posso negar que me vai custando repetir a idade que se me cola, quer o deseje ou aceite, quer não. Custa-me porque não consigo deixar de me questionar sobre o que tenho feito de cada um. Será que os vivi como deveria? Terei sido demasiado benevolente, ou arriscadamente sonhadora? Pois, não me perco demasiado no passado, apenas e só o tempo suficiente para tirar dele lições valiosas, mas faço-me perguntas e um dia responderei a cada uma.
Fiz 52 anos e o que foi que aprendi até hoje? Ui, preparem-se porque vem daí um tratado!
Aprendi o verdadeiro valor da palavra amizade e a triste realidade é que tenho pouquíssimos amigos. Deixei-me de lamechices e passei a olhar para tudo o que me chega com coragem e determinação. Nunca mais culpei quem quer que fosse pelas minhas escolhas erradas, porque foi com cada uma que me fortaleci. Entendi que nem sempre poderei esperar dos outros o que eu tanto faço por conquistar, porque percebo que não queiram "trabalhar" demasiado, até porque teriam que responder a muitas perguntas e as respostas não seriam bonitas.
Qual a minha missão nesta vida?
Soube, através dum estudo numerológico, há um par de anos, que estou aqui para trabalhar a tolerância. Não tenho sido integralmente bem-sucedida, mas já melhorei IMENSO. No entanto receio ter que regressar mais umas quantas vidas para atingir os níveis desejados, porque na verdade não consigo ser tolerante com os que não se esforçam para melhorar. Não consigo aceitar os que andam às voltas como os cães do rabo, mas nem assim conseguem ver os seus. Não entendo os que são maus por natureza e apenas usam todos quantos têm o azar de se aproximar. Não consigo pensar apenas em mim e por isso abomino os que o fazem.
Freedom! Liberdade, é o que significa esta palavra e eu vou tatuá-la quando for tão livre que já não precise de precisar de quem quer que seja, e tão dependente de amores genuínos que a minha liberdade não colida com nenhum.
E aqui está mais um ano. Neste ficaram os que reconheço e me fazem falta e dele saíram todos os outros para nunca mais voltarem. Ser emocionalmente madura é bem mais do que somar anos e eu sinto cada um a passar-me pelo corpo, libertando-o. Pelo coração, preenchendo-o até que quase não consiga respirar. Pela alma, cimentando-a e reconhecendo-a e pelo olhar vendo o que vale realmente a pena ser visto. E aqui está mais um ano, gratidão!
Não posso negar que me vai custando repetir a idade que se me cola, quer o deseje ou aceite, quer não. Custa-me porque não consigo deixar de me questionar sobre o que tenho feito de cada um. Será que os vivi como deveria? Terei sido demasiado benevolente, ou arriscadamente sonhadora? Pois, não me perco demasiado no passado, apenas e só o tempo suficiente para tirar dele lições valiosas, mas faço-me perguntas e um dia responderei a cada uma.
Fiz 52 anos e o que foi que aprendi até hoje? Ui, preparem-se porque vem daí um tratado!
Aprendi o verdadeiro valor da palavra amizade e a triste realidade é que tenho pouquíssimos amigos. Deixei-me de lamechices e passei a olhar para tudo o que me chega com coragem e determinação. Nunca mais culpei quem quer que fosse pelas minhas escolhas erradas, porque foi com cada uma que me fortaleci. Entendi que nem sempre poderei esperar dos outros o que eu tanto faço por conquistar, porque percebo que não queiram "trabalhar" demasiado, até porque teriam que responder a muitas perguntas e as respostas não seriam bonitas.
Qual a minha missão nesta vida?
Soube, através dum estudo numerológico, há um par de anos, que estou aqui para trabalhar a tolerância. Não tenho sido integralmente bem-sucedida, mas já melhorei IMENSO. No entanto receio ter que regressar mais umas quantas vidas para atingir os níveis desejados, porque na verdade não consigo ser tolerante com os que não se esforçam para melhorar. Não consigo aceitar os que andam às voltas como os cães do rabo, mas nem assim conseguem ver os seus. Não entendo os que são maus por natureza e apenas usam todos quantos têm o azar de se aproximar. Não consigo pensar apenas em mim e por isso abomino os que o fazem.
Freedom! Liberdade, é o que significa esta palavra e eu vou tatuá-la quando for tão livre que já não precise de precisar de quem quer que seja, e tão dependente de amores genuínos que a minha liberdade não colida com nenhum.
E aqui está mais um ano. Neste ficaram os que reconheço e me fazem falta e dele saíram todos os outros para nunca mais voltarem. Ser emocionalmente madura é bem mais do que somar anos e eu sinto cada um a passar-me pelo corpo, libertando-o. Pelo coração, preenchendo-o até que quase não consiga respirar. Pela alma, cimentando-a e reconhecendo-a e pelo olhar vendo o que vale realmente a pena ser visto. E aqui está mais um ano, gratidão!
Não posso negar que me vai custando repetir a idade que se me cola, quer o deseje ou aceite, quer não. Custa-me porque não consigo deixar de me questionar sobre o que tenho feito de cada um. Será que os vivi como deveria? Terei sido demasiado benevolente, ou arriscadamente sonhadora? Pois, não me perco demasiado no passado, apenas e só o tempo suficiente para tirar dele lições valiosas, mas faço-me perguntas e um dia responderei a cada uma.
Fiz 52 anos e o que foi que aprendi até hoje? Ui, preparem-se porque vem daí um tratado!
Aprendi o verdadeiro valor da palavra amizade e a triste realidade é que tenho pouquíssimos amigos. Deixei-me de lamechices e passei a olhar para tudo o que me chega com coragem e determinação. Nunca mais culpei quem quer que fosse pelas minhas escolhas erradas, porque foi com cada uma que me fortaleci. Entendi que nem sempre poderei esperar dos outros o que eu tanto faço por conquistar, porque percebo que não queiram "trabalhar" demasiado, até porque teriam que responder a muitas perguntas e as respostas não seriam bonitas.
Qual a minha missão nesta vida?
Soube, através dum estudo numerológico, há um par de anos, que estou aqui para trabalhar a tolerância. Não tenho sido integralmente bem-sucedida, mas já melhorei IMENSO. No entanto receio ter que regressar mais umas quantas vidas para atingir os níveis desejados, porque na verdade não consigo ser tolerante com os que não se esforçam para melhorar. Não consigo aceitar os que andam às voltas como os cães do rabo, mas nem assim conseguem ver os seus. Não entendo os que são maus por natureza e apenas usam todos quantos têm o azar de se aproximar. Não consigo pensar apenas em mim e por isso abomino os que o fazem.
Freedom! Liberdade, é o que significa esta palavra e eu vou tatuá-la quando for tão livre que já não precise de precisar de quem quer que seja, e tão dependente de amores genuínos que a minha liberdade não colida com nenhum.
E aqui está mais um ano. Neste ficaram os que reconheço e me fazem falta e dele saíram todos os outros para nunca mais voltarem. Ser emocionalmente madura é bem mais do que somar anos e eu sinto cada um a passar-me pelo corpo, libertando-o. Pelo coração, preenchendo-o até que quase não consiga respirar. Pela alma, cimentando-a e reconhecendo-a e pelo olhar vendo o que vale realmente a pena ser visto. E aqui está mais um ano, gratidão!
Para onde vai o teu amor de cada vez que escolhes não acreditar? De que forma arrumas o que já fazia parte de ti, apenas porque decides aceitar os teus medos? O que fazes da intensidade com que sentias a pessoa que fez de ti alguém melhor? Porque permites que o que é pequeno abafe o maior sentimento de todos?
É sempre tanto o que nos pode unir, mas bem mais o que nos separa. Temos a vida como a vemos e sentimos. Temos um milhão de "chamadas" exteriores que nos distraem. Temos a falta de tempo e o tempo mal usado. Temos o egoísmo e a subtracção das palavras, umas, mal usadas e muitas outras por usar. Temo-nos a nós, como maiores inibidores da felicidade.
Deveríamos ser muito mais cautelosos no que toca ao uso da palavra amor, não a desbaratando, porque ela carrega o mundo desde que o conhecemos como tal e vai continuar a carregar cada um de nós, até que o que nos trouxe aqui termine. Deveríamos inteirar-nos das regras do jogo, e quanto mais cedo melhor, para que não as subvertêssemos, usando apenas as mais convenientes. Deveríamos fazer-nos perguntas mais vezes, porque a cada resposta já saberíamos o que fazer a seguir. Deveríamos ser muito mais corajosos quando encontramos, supostamente, a outra metade da laranja, é que a consegui-lo, saberemos sempre para onde vai o nosso amor!
Para onde vai o teu amor de cada vez que escolhes não acreditar? De que forma arrumas o que já fazia parte de ti, apenas porque decides aceitar os teus medos? O que fazes da intensidade com que sentias a pessoa que fez de ti alguém melhor? Porque permites que o que é pequeno abafe o maior sentimento de todos?
É sempre tanto o que nos pode unir, mas bem mais o que nos separa. Temos a vida como a vemos e sentimos. Temos um milhão de "chamadas" exteriores que nos distraem. Temos a falta de tempo e o tempo mal usado. Temos o egoísmo e a subtracção das palavras, umas, mal usadas e muitas outras por usar. Temo-nos a nós, como maiores inibidores da felicidade.
Deveríamos ser muito mais cautelosos no que toca ao uso da palavra amor, não a desbaratando, porque ela carrega o mundo desde que o conhecemos como tal e vai continuar a carregar cada um de nós, até que o que nos trouxe aqui termine. Deveríamos inteirar-nos das regras do jogo, e quanto mais cedo melhor, para que não as subvertêssemos, usando apenas as mais convenientes. Deveríamos fazer-nos perguntas mais vezes, porque a cada resposta já saberíamos o que fazer a seguir. Deveríamos ser muito mais corajosos quando encontramos, supostamente, a outra metade da laranja, é que a consegui-lo, saberemos sempre para onde vai o nosso amor!
Para onde vai o teu amor de cada vez que escolhes não acreditar? De que forma arrumas o que já fazia parte de ti, apenas porque decides aceitar os teus medos? O que fazes da intensidade com que sentias a pessoa que fez de ti alguém melhor? Porque permites que o que é pequeno abafe o maior sentimento de todos?
É sempre tanto o que nos pode unir, mas bem mais o que nos separa. Temos a vida como a vemos e sentimos. Temos um milhão de "chamadas" exteriores que nos distraem. Temos a falta de tempo e o tempo mal usado. Temos o egoísmo e a subtracção das palavras, umas, mal usadas e muitas outras por usar. Temo-nos a nós, como maiores inibidores da felicidade.
Deveríamos ser muito mais cautelosos no que toca ao uso da palavra amor, não a desbaratando, porque ela carrega o mundo desde que o conhecemos como tal e vai continuar a carregar cada um de nós, até que o que nos trouxe aqui termine. Deveríamos inteirar-nos das regras do jogo, e quanto mais cedo melhor, para que não as subvertêssemos, usando apenas as mais convenientes. Deveríamos fazer-nos perguntas mais vezes, porque a cada resposta já saberíamos o que fazer a seguir. Deveríamos ser muito mais corajosos quando encontramos, supostamente, a outra metade da laranja, é que a consegui-lo, saberemos sempre para onde vai o nosso amor!