Quem é que define os papéis numa relação? Será que fica de imediato esclarecido e entendido, quem tem que ser o "macho" e a "fêmea"? Não estou baralhada não, porque a verdade é que não basta ser-se homem ou mulher, para que os papéis se encaixem, estamos a falar de personalidades, de pessoas que as têm, ou muito fortes, ou tão frágeis que o outro tem que se lhe tomar a dianteira.
Sempre achei, hoje mais do que nunca, que fui homem na outra encarnação, porque não sou de estar à espera que o mundo pare de girar para eu apanhar o ritmo. Se gosto procuro e dou-me. Se quero algo, e agora não estou apenas a falar de relações, planeio, corro, grito e esperneio, mas chego lá.
No amor! UI, vamos à dolorosa. No amor comecei por ser passiva, por esperar que me fizessem mover, que me tocassem nos botões certos, vocês já sabem que nós as mulheres temos muitos eque uma vez ligados, já ninguém precisa de nos dizer como e o que fazer. Gosto de ser decidida e determinada, mas esta porra de ter que me armar em homem para conseguir alguma coisa, lixa-me o cérebro, isto para não usar a palavra com F. Se cada um fizesse a sua parte, não fundia os circuitos ao parceiro, não o obrigava a pensar demasiado, para ficar, na maioria das vezes, com ambos os papéis e é se quero "ver" alguma coisa.
Mas como sou perseverante, vou-me direccionando e motivando - Respira mulher, respira. Tem calma, algum elan, paciência, e verás que, ou morrendo ou matando, chegas lá!
Quem é que define os papéis numa relação? Será que fica de imediato esclarecido e entendido, quem tem que ser o "macho" e a "fêmea"? Não estou baralhada não, porque a verdade é que não basta ser-se homem ou mulher, para que os papéis se encaixem, estamos a falar de personalidades, de pessoas que as têm, ou muito fortes, ou tão frágeis que o outro tem que se lhe tomar a dianteira.
Sempre achei, hoje mais do que nunca, que fui homem na outra encarnação, porque não sou de estar à espera que o mundo pare de girar para eu apanhar o ritmo. Se gosto procuro e dou-me. Se quero algo, e agora não estou apenas a falar de relações, planeio, corro, grito e esperneio, mas chego lá.
No amor! UI, vamos à dolorosa. No amor comecei por ser passiva, por esperar que me fizessem mover, que me tocassem nos botões certos, vocês já sabem que nós as mulheres temos muitos eque uma vez ligados, já ninguém precisa de nos dizer como e o que fazer. Gosto de ser decidida e determinada, mas esta porra de ter que me armar em homem para conseguir alguma coisa, lixa-me o cérebro, isto para não usar a palavra com F. Se cada um fizesse a sua parte, não fundia os circuitos ao parceiro, não o obrigava a pensar demasiado, para ficar, na maioria das vezes, com ambos os papéis e é se quero "ver" alguma coisa.
Mas como sou perseverante, vou-me direccionando e motivando - Respira mulher, respira. Tem calma, algum elan, paciência, e verás que, ou morrendo ou matando, chegas lá!
Não sei se estou fora das lides, se o formato mudou ou se apenas desisti de remar contra uma maré demasiado revolta, mas a verdade é que tenho um cansaço que não me abandona e sinto que as pessoas estão de alma envelhecida, pelo menos as que se cruzam comigo.
O que há de novo no amor? Gostava imenso de saber, até porque o mundo vai bem para além de mim e ver mais uns quantos com sorrisos rasgados e corações cheios, serviria para me motivar. Não deveria ser opção optarmos por caminhar sozinhos, mas a realidade é que ter demasiado trabalho e pouco prazer, já não faz a roda girar.
De novo, no amor, deveriam existir pessoas cheias de conteúdo e ainda desejosas de dar todas as voltas que as relações pedem, e sem que o tivéssemos que pedir. De novo, no amor, deveríamos encontrar amantes sinceros dos animais, daqueles que os incluem e dependem da sua dependência, porque mesmo que pareça lamechas, é um sinal claro de humanidade e entrega. De novo, no amor, precisávamos que houvesse um lar, um refúgio e que quem tivesse onde se refugiar, aceitando a necessidade da paz instalada, nos passasse serenidade e certezas. De novo, no amor, deveriam estar amores determinados e cheios de foco, porque a haver objectivo, há busca e caminhos que se percorrem.
O que há de novo no amor? Pouco, quase nada, talvez uma seca extrema e um terramoto de falhas, ou é isso, ou ando a precisar de mudar de lentes!
Não sei se estou fora das lides, se o formato mudou ou se apenas desisti de remar contra uma maré demasiado revolta, mas a verdade é que tenho um cansaço que não me abandona e sinto que as pessoas estão de alma envelhecida, pelo menos as que se cruzam comigo.
O que há de novo no amor? Gostava imenso de saber, até porque o mundo vai bem para além de mim e ver mais uns quantos com sorrisos rasgados e corações cheios, serviria para me motivar. Não deveria ser opção optarmos por caminhar sozinhos, mas a realidade é que ter demasiado trabalho e pouco prazer, já não faz a roda girar.
De novo, no amor, deveriam existir pessoas cheias de conteúdo e ainda desejosas de dar todas as voltas que as relações pedem, e sem que o tivéssemos que pedir. De novo, no amor, deveríamos encontrar amantes sinceros dos animais, daqueles que os incluem e dependem da sua dependência, porque mesmo que pareça lamechas, é um sinal claro de humanidade e entrega. De novo, no amor, precisávamos que houvesse um lar, um refúgio e que quem tivesse onde se refugiar, aceitando a necessidade da paz instalada, nos passasse serenidade e certezas. De novo, no amor, deveriam estar amores determinados e cheios de foco, porque a haver objectivo, há busca e caminhos que se percorrem.
O que há de novo no amor? Pouco, quase nada, talvez uma seca extrema e um terramoto de falhas, ou é isso, ou ando a precisar de mudar de lentes!
Quando nem o que gosto mais de fazer me sai. Quando o respirar se agudiza e a vontade de sentir vontade de alguma coisa se arrasta, viver, como o entendo e gosto, passa a ser uma tarefa penosa.
As mães sentem a dobrar e desdobram-se em amores, desejos, vontades e sonhos contraditórios, porque o muito e o melhor dos nossos, passa algumas vezes pelo menos de nós. Os filhos não nos pertencem e a nossa tarefa passa por os encaminhar, dirigir e motivar, o nosso coração, esse, vai ter que se adaptar aos ritmos e bater mais ou menos intensamente, mas aguentando cada embate. As mães que têm a forma certa de olhar, que é para o presente que as envolve mais com as crias, mas antecipando o futuro que lhes cabe, vão certamente acabar por serenar o coração e aceitar que serão sempre o colo e a casa para onde voltarão para repousar, mas que as suas viagens terão que ser empreendidas.
O coração de uma mãe deixa de bater de forma coordenada mal passa a fazer bater outro coração, mas mesmo que seja assustador, certifica-a de que não poderá existir outra forma de estar viva.
Quando nem o que gosto mais de fazer me sai. Quando o respirar se agudiza e a vontade de sentir vontade de alguma coisa se arrasta, viver, como o entendo e gosto, passa a ser uma tarefa penosa.
As mães sentem a dobrar e desdobram-se em amores, desejos, vontades e sonhos contraditórios, porque o muito e o melhor dos nossos, passa algumas vezes pelo menos de nós. Os filhos não nos pertencem e a nossa tarefa passa por os encaminhar, dirigir e motivar, o nosso coração, esse, vai ter que se adaptar aos ritmos e bater mais ou menos intensamente, mas aguentando cada embate. As mães que têm a forma certa de olhar, que é para o presente que as envolve mais com as crias, mas antecipando o futuro que lhes cabe, vão certamente acabar por serenar o coração e aceitar que serão sempre o colo e a casa para onde voltarão para repousar, mas que as suas viagens terão que ser empreendidas.
O coração de uma mãe deixa de bater de forma coordenada mal passa a fazer bater outro coração, mas mesmo que seja assustador, certifica-a de que não poderá existir outra forma de estar viva.
Não estou preparada para continuar à espera de metades, não de mim e nunca de partes que me façam falta, porque as tenho todas. Não estou desesperada pelo amor, porque ele terá que me encontrar mal esteja pronta. Não delego nos outros a tarefa de me fazerem feliz, isso é o que me cabe em cada pequeno gesto e até nos mais complexos. Não quero ter medo de desistir, mas nunca desisto de acreditar que é possível não ter medo dos recomeços.
Existem dias mais virados para dentro de mim, e nos quais me pergunto o que terei deixado escapar ou falhado ver. Não são dias tristes, ou sombrios, apenas necessários para que nunca pare a minha busca pelo certo, pelo que sabe a certo.
Não estou preparada para me impedir de caminhar ao meu ritmo, mas sei que consigo desacelerar um pouco e deixar que me alcancem. Já carrego demasiados tiques e manias. Já sinto a alma demasiado livre para a voltar a aprisionar. Já vou ou volto quando bem me dá na real gana, mesmo que sinta o sabor agridoce da viagem solitária. Já sou tão eu quando me sinto, que se torna impossível deixar de sentir à minha velocidade.
Não estou preparada para quem ainda não se sinta preparado para mim, até porque mesmo sem carregar legendas, sei que me explico muito bem. Não estou preparada para os desistentes, porque nunca desisto do que me torna melhor e mais feliz!
Não estou preparada para continuar à espera de metades, não de mim e nunca de partes que me façam falta, porque as tenho todas. Não estou desesperada pelo amor, porque ele terá que me encontrar mal esteja pronta. Não delego nos outros a tarefa de me fazerem feliz, isso é o que me cabe em cada pequeno gesto e até nos mais complexos. Não quero ter medo de desistir, mas nunca desisto de acreditar que é possível não ter medo dos recomeços.
Existem dias mais virados para dentro de mim, e nos quais me pergunto o que terei deixado escapar ou falhado ver. Não são dias tristes, ou sombrios, apenas necessários para que nunca pare a minha busca pelo certo, pelo que sabe a certo.
Não estou preparada para me impedir de caminhar ao meu ritmo, mas sei que consigo desacelerar um pouco e deixar que me alcancem. Já carrego demasiados tiques e manias. Já sinto a alma demasiado livre para a voltar a aprisionar. Já vou ou volto quando bem me dá na real gana, mesmo que sinta o sabor agridoce da viagem solitária. Já sou tão eu quando me sinto, que se torna impossível deixar de sentir à minha velocidade.
Não estou preparada para quem ainda não se sinta preparado para mim, até porque mesmo sem carregar legendas, sei que me explico muito bem. Não estou preparada para os desistentes, porque nunca desisto do que me torna melhor e mais feliz!
Se insistires, mesmo quando perceberes que já não tens forma de continuar, só perderás o teu tempo, a tua frágil fé nos outros e sobretudo a ti mesma. Não queiras migalhas. Não aceites que te recebam nos intervalos das vidas que não sabem viver. Não compactues com conversas de conveniência, ouvindo o que não te acrescenta e tendo que dizer o que não resolve. Não te ponhas em nenhum outro lugar que não o primeiro, gosta de ti, muito e depois sim, poderão gostar-te como esperas. Só perderás se não mudares de rua e se não olhares mesmo, para o que está à tua volta agora. Ninguém pode ser mais do que o ar que respiramos se não respirar do mesmo. Ninguém poderá completar o que nos falta, se não nos souber ver, ou sequer entender.
Se não estiver contigo minha querida, então não adianta, certo?
Sozinha não fazes uma relação. Sozinha não consegues abraçar-te, beijar-te e tomar o teu corpo de forma a que fique completo, por isso organiza-te, recalcula, reorganiza e estabelece prioridades. Não teimes mais, liberta-te, e vais ver que em breve terás quem valerá realmente a pena, de contrário e se insistires no que tens agora e que não te basta, acabarás a perder o que tanto te levou a conquistar.
Se insistires, mesmo quando perceberes que já não tens forma de continuar, só perderás o teu tempo, a tua frágil fé nos outros e sobretudo a ti mesma. Não queiras migalhas. Não aceites que te recebam nos intervalos das vidas que não sabem viver. Não compactues com conversas de conveniência, ouvindo o que não te acrescenta e tendo que dizer o que não resolve. Não te ponhas em nenhum outro lugar que não o primeiro, gosta de ti, muito e depois sim, poderão gostar-te como esperas. Só perderás se não mudares de rua e se não olhares mesmo, para o que está à tua volta agora. Ninguém pode ser mais do que o ar que respiramos se não respirar do mesmo. Ninguém poderá completar o que nos falta, se não nos souber ver, ou sequer entender.
Se não estiver contigo minha querida, então não adianta, certo?
Sozinha não fazes uma relação. Sozinha não consegues abraçar-te, beijar-te e tomar o teu corpo de forma a que fique completo, por isso organiza-te, recalcula, reorganiza e estabelece prioridades. Não teimes mais, liberta-te, e vais ver que em breve terás quem valerá realmente a pena, de contrário e se insistires no que tens agora e que não te basta, acabarás a perder o que tanto te levou a conquistar.